30 de novembro de 2011

Recuo do Governo Jatene: negociações são retomadas.

Na tarde de ontem (28/11), a comissão de negociação do sindicato reuniu-se com o Governo do Estado, para dar continuidade às negociações pós greve. A Coordenação do sindicato dissertou sobre os eixos principais de nossa pauta de reivindicação e os motivos que nos levaram ao movimento paredista. Reafirmou ainda, a posição da categoria em retomar os trabalhos e reabrir o diálogo com o governo do estado.

CALENDÁRIO ESCOLAR – Governo quer aulas aos sábados.

GOVERNO: o Governo através do Secretário Nilson Pinto, afirmou que a inclusão dos sábados como dias letivos referem-se às escolas que iniciaram tardiamente o seu ano letivo e as unidades de ensino que excepcionalmente, forem utilizar os sábados devem apresentar o calendário, já incluídos os sábados, para serem ratificados pelos conselhos escolares.

SINTEPP: o sindicato reafirma sua posição de contrariedade das aulas aos sábados pela questão de ser antipedagógicas.

DESCONTOS DE FALTAS DE GREVE – Haverá o ressarcimento.

GOVERNO: o ressarcimento deverá ocorrer em folha suplementar até a próxima segunda-feira (05/12). No entanto, as faltas permanecerão no prontuário funcional do servidor, porém, descartou a abertura de nenhum processo administrativo (PAD), contra os grevistas.

SINTEPP: o sindicato ficará vigilante quanto ao cumprimento dos ressarcimentos e das possíveis perseguições aos grevistas, tanto nas URE’s, quanto nas USE’s.

PISO SALARIAL 2012 – Realinhamento a partir de 2012.

GOVERNO: o vencimento-base será realinhado a partir de janeiro de 2012 em relação ao novo valor do salário mínimo nacional.

Quanto ao Piso Salarial de 2012 apresentou a seguinte proposta: primeira parcela em março de 50 % do que falta para se chegar ao piso, com retroativo a janeiro de 2012. A segunda e última parcela em setembro com retroatividade a março/2012. E em setembro negociação do pagamento do retroativo do valor do piso /2011. Não obstante, a secretária de administração informou que o executivo estará enviando à ALEPA a regulamentação das aulas suplementares e a incorporação dos abonos.

SINTEPP: o Sintepp estará encaminhando esta proposta ao conjunto da categoria na próxima assembleia.

ELEIÇÃO DIRETA PARA DIREÇÃO DE ESCOLAS – O governo Jatene é contra.

O supersercretário Nilson Pinto relatou que em relação à gestão democrática “este Governo não tem esse compromisso, pois direção de escola é cargo de confiança”.

SINTEPP: é importante oportunizar de que não tínhamos ilusão quanto à linha autocrática do PSDB em relação à democratização em nossas escolas.

28 de novembro de 2011

O Ministério Público do Pará manda polícia civil instaura inquérito policial contra os dirigentes do SINTEPP em Belém

Os Coordenadores Estaduais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará foram notificados oficialmente a comparecerem à Delegacia de Ordem Social DOS/DIOE, para serem ouvidos a respeito do pedido de instauração de inquérito policial para apurar o crime de desobediência a pedido do Ministério Público do Estado.
Segundo a Promotora de Justiça, Maria das Graças Cunha, os dirigentes do sindicato infringiram a lei ao descumprirem uma determinação judicial, do Juiz Elder Lisboa, titular da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que obrigava os trabalhadores em educação em greve na Rede Estadual de Educação, a suspenderam o movimento grevista imediatamente.
Assim, os coordenadores do sindicato, têm que comparecer a sede da DIOE (Rua Avertano Rocha, 417 – Centro), no dia 30/11, às 10:00h - para prestarem esclarecimento a respeito do crime ora imputado aos trabalhadores em educação em greve.
Só lembrando que a greve foi deflagrada no dia 26 de setembro e foi suspensa no dia 18 de novembro de 2011. E a determinação de volta ao trabalho foi proferida no 03 de outubro/11.
Maiores informações:
Conceição Holanda
Coordenadora Geral
9157-4389
Williams Silva
Coordenador Geral
8111-3068
Mateus Ferreira
Secretário Geral
8102-7466
Antonio Netto
Secretário de Comunicação
8719-7432 / 81474351

Manobra do Governo Jatene aprova PPA para 2012.

Os deputados aprovaram no dia 23 de novembro, passado, o Plano Plurianual do Pará [PPA], que deveria ser um instrumento de participação popular, onde se define os gastos do executivo estadual para as áreas sociais, como a segurança, educação e saúde, entre outras áreas de maior demanda da sociedade, que requerem maiores investimentos e cuidados por parte do governo, pelo menos deveriam ser.

Dos R$ 51 bi, nenhum centavo foi previsto para pagamento do Piso Salarial Nacional em 2012, que será de aproximadamente de R$ 1.450,00 e o enquadramento do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração, o Governo Jatene, manobrou e deixou a única emenda que previa a reserva dos recursos necessários à educação, do Deputado Edmilson Rodrigues, de fora do plano e, num grande acórdão os demais deputados se banquetearam com as emendas pessoais.

Agora o Governador Simão Jatene deverá sancioná-lo do jeito que está, lembrando que ainda dá tempo para fazer as modificações que atendam à educação com condições de obedecer à decisão do juiz Elder Lisboa, que determinou o pagamento do Piso e do PCCR, porém, não previu nenhuma punição ao executivo, caso descumpra a decisão da justiça.

No entendimento do Sindicato, este governo não tem responsabilidade nenhuma com a educação e afronta tanto a justiça do estado, que já demonstrou a incapacidade de dirimir sobre este tema, como os trabalhadores em educação que lutam para ter duas leis respeitadas e cumpridas pelo estado.

Neste sentido, o sindicato está chamando uma paralisação com ato público, por ocasião do julgamento do mandado de segurança impetrado pelo SINTEPP para assegurar o pagamento do PSPN, com data prevista para 15 de dezembro de 2011. Vale ressaltar, que o Governo Jatene ingressou com mandado de segurança para julgar a ilegalidade da greve pela manhã do dia 28 de setembro e na tarde do mesmo dia, foi concedido tutela antecipada. O sindicato estará confirmando a data da paralisação e o local para a realização do nosso ato.

Nossa luta ainda não foi derrotada, por isto, chamamos todos os trabalhadores para continuarem mobilizados para os novos enfrentamentos para assegurar os nossos direitos. Não permitiremos nenhum direito a menos e não daremos nenhuma trégua ao Governo omisso de Simão Jatene!

O Plebiscito, o “paraensismo” e a vida severina de quem mora no Baixo-Amazonas e no Sul e Sudeste do Pará.


Por: Ana Célia Pinheiro
Minha história é muito parecida com a de milhões de paraenses.
Meu avô materno era um maranhense que descendia de holandeses e que acabou se casando com uma cabocla do Marajó. Meus avós paternos eram portugueses.
Mas os meus pais, assim como eu e os meus irmãos nascemos e crescemos como caboclos paraenses – e com sólidas raízes na Ilha do Marajó.
 
Adoramos açaí, farinha, pirarucu, maniçoba, manga, pupunha, cupuaçu. E temos, também, um indisfarçável “nariz de batata”.
E é nessa condição de paraense da gema, com este estado no sangue, no olfato e no paladar, que eu gostaria de me manifestar, mais uma vez, sobre a proposta de divisão do Pará..
Em primeiro lugar, quero parabenizar todos aqueles que lutaram pela aprovação do Plebiscito.
Trata-se de uma importante vitória, não apenas porque pode significar a concretização daquilo que é o sonho de milhões de irmãos brasileiros: a criação dos estados do Tapajós e de Carajás.
Mas também porque o Plebiscito nos permitirá debater de verdade uma questão que já não pode ser varrida para debaixo do tapete.
E penso que, antes de mais nada, é preciso afastar desse debate o simbolismo romântico da “grandiosidade do Pará”, da “estrela solitária da bandeira”, do “orgulho de ser paraense”, entre outras subjetividades que derivam deste nosso “paraensismo” exacerbado.
Até porque o que estamos a discutir não é simplesmente um ideal. Mas, as condições de vida de milhões de cidadãos.

II

Só quem não conhece o Pará – a Transamazônica, o Baixo-Amazonas, o Sul e Sudeste – é que não consegue entender o sentimento de abandono das populações dessas regiões.
Esse gigantismo que cantamos em prosa e verso tem sido, em verdade, um enorme obstáculo à melhoria da qualidade de vida daquelas pessoas.
Muitas vezes, e nem prometendo os olhos da cara, se consegue levar um médico para essas regiões.
Muitas vezes, um profissional de Santarém ou de Marabá tem de se mudar para Belém e trabalhar dobrado, para ter o seu valor reconhecido neste gigante chamado Pará.
Muitas vezes, a produção inteira de centenas de agricultores se perde pela impossibilidade de escoamento.
Porque a esse gigantismo também se junta (talvez geneticamente, devido à imensidão territorial), a falta de infra-estrutura: de transportes, de comunicação, de todos os tipos de assistência. E tudo, até mesmo na iniciativa privada, acaba girando em torno de Belém.
Mas para além do reconhecimento profissional ou da perda da produção, o mais importante é mesmo o sofrimento e a morte de milhares de pessoas, pela demora ou pela falta de atendimento..
E esse, sim, é um dado objetivo – ao contrário do simples “orgulho de ser paraense”. 

III

Até pouco tempo era mais fácil – e até mais barato – levar um doente dessas regiões para se tratar em outro estado, do que trazê-lo para a capital.
Há três anos, quando estive pela última vez no Sul e Sudeste do Pará, a internet, que vai se tornando cada vez mais um direito humano, simplesmente inexistia em boa parte daquela região. E quando havia era tão precária que a gente ficava pensando se não seria mais fácil enviar um sinal de fumaça.
Há uns 13 anos, quando estive pela primeira vez na Transamazônica, localidades inteiras comemoravam a chegada da energia elétrica – vejam só!...
E aí a gente tem de pensar que, além do gigantismo e da precariedade de infra-estrutura, há outro problema: a histórica concentração da administração pública na capital.
O cidadão da Transamazônica, do Baixo-Amazonas, do Sul e Sudeste do Pará tem de viajar quilômetros e quilômetros para se queixar da falta de segurança, da falta de água, da falta de uma escola de segundo grau, da precariedade de uma unidade de saúde.
Sim, porque embora muitos desses municípios possuam serviços e órgãos públicos estaduais, o poder decisório permanece centralizado em Belém.
Há dificuldade até mesmo para obter informações, na capital, acerca das condições dessas regiões: às vezes, é mais fácil telefonar para São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília. E quem é repórter ou técnico do governo sabe disso muito bem.
E o gigantismo territorial faz com que tudo o que se planeje para o Pará, em termos de serviços públicos essenciais, assuma proporções até irrealizáveis.
Veja-se o exemplo daquela explosão popular que ocorreu em Goianésia do Pará, se não me falha a memória, em 2006.
Na época, se bem recordo, havia em Goianésia apenas dez soldados da PM e nenhum veículo policial - ou o veículo existente estava quebrado há semanas.
Quer dizer: os crimes se sucediam e a população estava entregue à própria sorte – daí a explosão.
E a pergunta que fica é: quantos policiais se precisará contratar e quantos veículos e armamentos será necessário comprar para se ter um policiamento minimamente decente em cada município deste gigante chamado Pará?

IV

As populações dessas regiões – da Transamazônica, do Baixo-Amazonas, do Sul e Sudeste do Pará; os brasileiros e brasileiras dessas regiões amargam uma vida severina.
E é na situação dessas pessoas que é preciso pensar em primeiro lugar – e não, simplesmente, nesse “gigantismo romântico” que nunca conseguiu ultrapassar a geografia, para se transformar, principalmente, em gigantismo econômico-social.
Já escrevi aqui uma vez: o Sul e o Sudeste do Pará já são, na prática, outro estado.
Um estado que nasceu de um caldeirão cultural muito diferente daquele que temos em Belém e em boa parte do Nordeste do Pará.
Um estado construído com o sangue, suor e as lágrimas de milhares de pioneiros, que transformaram desertos humanos em grandes cidades, como Marabá e Parauapebas.
E que não podem ser simplesmente tratados como “oportunistas que querem levar o filé do Pará”, como já li por aí.
Esses brasileiros são pessoas, cidadãos, que tiveram a coragem de desbravar aquilo que era apenas um latifúndio improdutivo dos habitantes de Belém.
Sim, porque nós, de Belém, não queremos ir para o interior nem quando recebemos uma boa oferta de trabalho.
Não queremos ir nem para o Nordeste do Pará, ao qual o acesso é muito mais fácil. Quanto mais para Marabá, Parauapebas, Canaã, Altamira, Rurópolis, Novo Progresso ou até mesmo para a belíssima Santarém, com a sua extraordinária Alter do Chão.
Então, não dá para “satanizar” aquelas pessoas porque reivindicam uma autonomia a que têm direito, e que será, sim, extremamente benéfica para a qualidade de vida delas.
E não se pode, também, tentar forçá-las a se identificar com este nosso “paraensismo”, com o qual, na verdade, jamais guardaram nenhuma identidade.
Também já disse e vou repetir: não se pode jogar nas costas dessas pessoas a “culpa” pelo nosso imobilismo e pelas quizílias da política paraense.
Sim, porque são esse imobilismo e essas quizílias que sempre representaram, de fato, uma ameaça à situação do Pará – e não, simplesmente, a divisão territorial.
Ainda gigantes, perdemos espaço para o Amazonas e até para o Maranhão.
Nunca conseguimos nos impor – e, parece-me, isso só aconteceu quando o finado Hélio Gueiros mandou que enfiassem o lixo atômico em outro buraco.
Sempre nos comportamos bovinamente diante de toda sorte de violências contra os nossos interesses, como, por exemplo, a Lei Kandir.
Até há pouco tempo o imobilismo e as quizílias políticas não permitiam nem sequer que nos preparássemos devidamente – como fez o Maranhão – para ajudar a beneficiar e a escoar as riquezas do futuro Estado de Carajás. Riquezas que, de tão imensas, tendem a gerar muita riqueza em todo o entorno.
É em nós e na fuleiragem dos nossos políticos, na pequenez das nossas lideranças, que temos de buscar eventuais “culpas”, caso a situação do Pará se complique a partir da divisão territorial.

V

É claro que há todo um processo a atravessar até o nascimento desses novos estados.
E embora eu vote, sim, a favor da divisão, penso que é preciso realmente ouvir toda a população do Pará, e não apenas as populações dessas regiões.
É preciso, sim, um amplo debate, talvez o mais importante que já fizemos na história deste imenso país chamado Pará.
Quem defende a integridade territorial – e sei que são fortes os argumentos nesse sentido – deve ter a oportunidade de se manifestar para o conjunto da população.
De igual forma, aqueles que defendem a autonomia dessas regiões.
Penso que não devemos temer esse debate – muito pelo contrário.
Mas creio que essa discussão não pode ser norteada por maniqueísmos ou por ufanismos acerca da “grandiosidade” do Pará.
Até porque, para mim, uma orgulhosa cabocla paraense, pouco se me dá o tamanho deste estado.
E para  além de toda a sua extraordinária beleza e sedução, este nosso Pará só será de fato grandioso quando garantir dignidade, Cidadania, para cada um de seus filhos.
Por fim, gostaria de acentuar o seguinte: ao contrário do que sempre anunciam os apocalípticos de plantão, o mundo não acabou com a criação de outros estados brasileiros.
Além disso, os números, sempre tão importantes, não podem ser a única baliza dessa discussão.
Feitas de carne e osso, as pessoas não comem papel nem matemática, mas são tão objetivas como qualquer número.  
E é nelas que é preciso, sobretudo, pensar nessa discussão, eis que os cidadãos do Baixo-Amazonas e do Sul e Sudeste do Pará não podem continuar a viver nesta vida severina que os aflige há décadas, ou até mesmo há séculos.

FUUUUIIIIIIIII!!!!!!!!!
 
Mensagem recebida pelo nosso e-mail: sinteppparauapebas@hotmail.com 

25 de novembro de 2011

Proposta de calendário de reposição das aulas apresentado à Justiça.

Em conformidade com o que foi solicitado pela Justiça o SINTEPP apresentou uma proposta de reposição de aulas, que foi entregue no último dia 18 de novembro à justiça. Entretanto, esta é uma proposição que precisa ser compreendida como geral, pois nem todos os municípios e escolas iniciaram a greve em uma única data, tendo com parâmetro o dia 26 de setembro. Agora cabe aos conselhos escolares aprovarem, de acordo com suas particularidades, um calendário baseado no que ora apresentamos abaixo:  

PROPOSTA DE REPOSIÇÃO DE AULAS DO ANO LETIVO DE 2011

PERÍODO DE GREVE: 26/09 À 18/11

PERÍODO DE REPOSIÇÃO REFERENTE A 34 DIAS LETIVOS
  1. Período da 3ª avaliação: 26/12/2011 à 06/01/2012
  2. Período da 4ª avaliação: 14/03 à 26/03/2012
  3. Trabalho de secretaria: 27, 28 e 29 /03/2012
  4. Entrega do resultado final: 30/03 à 03/04/2012
  5. Recuperação Final:  09/04 à 24/04/2012
  6. 25/04 à 09/05/2012 – recesso escolar
  7. Início do ano letivo de 2012: 10/05/2012
Extraído de: http://sintepp.org.br/v2011/noticias/index.php?id_noticia=86

22 de novembro de 2011

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!


 Recebemos a mensagem abaixo que vale a pena refletir sobre ela:

Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É ........ o professor está sempre errado, mas se conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!

MESMO QUE VOCÊ NÃO SEJA PROFESSOR, É PRECISO LEMBRAR QUE JÁ PRECISOU OU PRECISARÁ DE UM...

21 de novembro de 2011

CONQUISTAS LOCAIS DA NOSSA LUTA ESTADUAL

O esforço da nossa categoria em permanecer em greve os 54 dias garantiu por parte dos representantes do governo em nosso município  as seguintes reivindicações que estavam na pauta local:
  1. merenda escolar para todas as escolas estaduais ainda este ano;
  2. contratação de pessoal de apoio (merendeiras, asg's e administrativo);
  3. construção de 03 escolas para o ano de 2012. Os terrenos já foram doados pelo governo municipal, uma escola será construída no complexo Altamira, outra no bairro Cidade Jardim e a última em local ainda não definido.

Mais uma vez, a coordenação desta subsede parabeniza todos os profissionais em educação pública que contribuíram arduamente nesse período de greve garantindo a paralisação total de todas as escolas estaduais de Parauapebas,  ao movimento estudantil (UBES local) e a sociedade em geral. A luta pela qualidade e valorização da Educação Pública é um direito de todos.

ABAIXO O SUCATEAMENTO DA ESCOLA PÚBLICA!

O SINTEPP SOMOS NÓS,
NOSSA FORÇA
NOSSA VOZ!

Resumo da Assembleia de Suspensão da Greve em Belém - 18/11/2011

    A assembleia em Belém decidiu a suspensão da greve com os seguintes pontos de lutas:
  1. volta às aulas estaduais nesta segunda-feira (21.11);
  2. continuação do processo de mobilização;
  3. o governo terá que pagar o Piso Salarial em 2012;
  4. Não está descartada novas mobilizações ainda neste ano;
  5. Negociar com o governo os descontos dos dia parados;
  6. Calendário de reposição.


Profª Márcia Quaresma

18 de novembro de 2011

A GREVE ESTÁ SUSPENSA EM PARAUAPEBAS

EM ASSEMBLEIA REALIZADA NESTA SEXTA-FEIRA (18/11/2011) ÀS 19HS NA SUBSEDE LOCAL, A CATEGORIA DECIDIU ADERIR À DECISÃO DE BELÉM EM RETORNAR ÀS ATIVIDADES EDUCATIVAS NESTA SEGUNDA-FEIRA 21/11/11.
AO NOSSO GOVERNO E À JUSTIÇA PARAENSE, RESTA O NOSSO PESAR E TRISTEZA PELO FATO DE REALMENTE MOSTRAR O DESINTERESSE PELA VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO E O VALOR INESTIMÁVEL DE SE TER UM POVO BEM EDUCADO. QUEREMOS PARABENIZAR AOS EDUCADORES/AS QUE ACREDITARAM E PARTICIPARAM NA LUTA NESSES 54 DIAS DE GREVE, SABEMOS QUE FALTA MUITO PARA TERMOS UMA CATEGORIA CRÍTICA E POLITIZADA. TODAVIA, CHEGAREMOS LÁ, COMO JÁ DIZIA PAULO FREIRE "QUE A EDUCAÇÃO SOZINHA NÃO TRANSFORMA A SOCIEDADE, MAS TÃO POUCO SEM ELA NÃO MUDAREMOS A SOCIEDADE."
VOLTAREMOS ÀS AULAS MAIS FORTES AINDA, MESMO NÃO  TENDO ATINGIDO PLENAMENTE A NOSSA PAUTA DE REIVINDICAÇÃO, PORÉM CONSEGUIMOS TER GANHOS POLITICOS. AGORA CONTINUAREMOS O PROCESSO DE LUTA, POIS A LUTA É PERMANENTE, E COMO DIZ PAULO LEMINSKI: "NA LUTA DE CLASSE TODAS AS ARMAS SÃO BOAS: NOITES, PEDRAS E POEMAS!"

A FORMAÇÃO POLÍTICA É UM PROCESSO 
ESSENCIAL E  PERMANTE DE LUTA!

Coordenação Geral.

Governo + Justiça Paraense = INJUSTIÇA CONTRA OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO E SOCIEDADE!

É tão triste ver desvanecer
Assim o sonho de um grande País
Até quando prevalecer
O mal da corrupção
Esta nação será infeliz


Ai, uhh ahhh... uhh ahhh
Ai, uhh ahhh... uhh ahhh
Corruptos... corruptos... corruptos
Corruptos... corruptos... corruptos

Corruptos, Tribo de Jah 

Categoria decide voltar ao trabalho de forma coletiva e mobilizada para a luta.

...
Concluída no inicio tarde desta sexta-feira (18 - Belém), a Assembleia Geral do SINTEPP decidiu suspender a greve na rede pública de ensino básico do Estado, que já durava 54 dias.A esmagadora maioria dos presentes- mais de mil trabalhadores participaram da Assembleia- e acatou a posição defendida pela diretoria do sindicato e o comando de greve no sentido da retomada do período letivo, a partir da próxima segunda-feira, dia 21/11. Acompanhada da firme disposição da categoria de reiniciar o seu movimento grevista, caso o governo Jatene ignore as condições aprovadas pela assembléia para a suspensão da greve e, continue fugindo de seu dever de cumprir a lei federal que dispõe sobre o Piso Nacional do Magistério, bem como, a lei estadual do PCCR.

A Assembléia deliberou que não haverá reposição de aulas, em havendo descontos dos dias parados eoutras medidas de retaliação que o governo anunciou na tentativa de intimidar e desmobilizar os trabalhadores em greve, bem como, que a categoria não iniciará o próximo ano letivo se o governo Jatene insistir em não pagar integralmente o valor do Piso, entre outras deliberações que caracterizam o estado de greve da categoria.
Na multidão presente na reunião, prevaleceu o forte sentimento de vitória. A greve desafiou o governo Jatene, a justiça estadual e a política ditada pelo governo federal com a finalidade de reduzir orçamento para a educação e demais políticas sociais e, assim, garantir reservas financeiras para o pagamento de juros e serviços da dívida pública.Foi uma greve vitoriosa por deixou claro que os trabalhadores não abrem mão de seu direito de greve e demais direitos amparados na constituição; porque foi a própria categoria quem deliberou acerca dos rumos e de cada etapa desse movimento grevista; porque desmascarou o governo Jatene em seu primeiro ano de existência e acumulou força para enfrentá-lo em futuro próximo em melhores condições de luta e arrancar do mesmo o pagamento integral do Piso e o cumprimento do PCCR. 
Foi em clima de vitória que a diretoria do SINTEPP anunciou que entregará à Justiça, ainda na data de hoje, o calendário de reposição de aulas não ministradas em razão da greve, mas também sua denúncia de contratação de servidores temporários para substituição de professores que participaram da greve.

http://sintepp.org.br/v2011/noticias/index.php?id_noticia=81

17 de novembro de 2011

ASSEMBLEIA ESTADUAL ADIADA PARA 18.11 - SEXTA-FEIRA

EM VIRTUDE DA MUDANÇA DA ASSEMBLEIA EM BELÉM SER ADIADA PARA AMANHÃ (18/11),  A SUBSEDE TAMBÉM ADIOU A NOSSA ASSEMBLEIA PARA SEXTA-FEIRA (18/11) ÀS 19HS.

AGRADECEMOS A COMPREENSÃO DE TODOS(AS) EDUCADORES (AS).




A LUTA CONTINUA, A GREVE TAMBÉM...

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÃO DO CLUBE DO SERVIDOR - CSPP


Estados não cumprem lei do piso nacional para professor

16/11/2011 - 05h30

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação, informa a reportagem de Fábio Takahashi e Luiza Bandeira.

A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações.
A lei também assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas para poderem atender aos estudantes e preparar aulas.
A regra visa melhorar as condições de trabalho dos docentes e atrair jovens mais bem preparados para o magistério.
O levantamento da Folha mostra que a jornada extra-classe é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial.
O ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a isso.
A maior parte dos Estados que descumprem a lei disse que vai se adequar à regra.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça.

Editoria de Arte/Folhapress

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/saber/1007195-estados-nao-cumprem-lei-do-piso-nacional-para-professor.shtml 

Vigilia da Educação!

Acampados na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças do Estado (Sepof), desde as 11h desta quarta-feira (16), trabalhadores da educação  farão Assembleia Geral amnhã (17) no prédio público.Com a intransigência do Governo em não receber os educadores, a decisão de permanência no local foi unânime. Semelhante a ocupação da SEAD, o Governo Jatene suspendeu o expediente da Secretaria e continua se recusando em negociar. 

Extraído de: http://sintepp.org.br/v2011/noticias_destaque_2/index.php?id_noticia=20