Reunida
em Assembleia Geral no dia 11/03/2015, os educadores recusaram os 4% de
reajuste oferecido pelo governo e reafirmaram a disposição de lutar para
garantir o reajuste que a categoria tem direito (19,46% (reajuste do piso
11.36% + 3,01% da perda de 2015 + 5% de reajuste de nível superior) e um
auxílio alimentação de R$ 616,00.
Os
números apresentados pelo governo não correspondem à realidade, por isso não
justificam um reajuste tão miserável como o apresentado na última mesa de
negociação pela equipe do governo. Somente no ano de 2015 foram repassados pelo
FUNDEB, para Prefeitura de Parauapebas, 134.412.818,88 e, nesses 2 meses de
2016 os repasses já passaram dos 21 milhões.
Além desses repasses há ainda os repasses do FNDE que não foram poucos
em 2015.
Vejamos:
*Programa de Alimentação Escolar- R$
4.168.724,00;
*Pro infância (construção de creches) -
R$ 5.052.366,92;
*PDDE - R$ 4.110,00;
*PEJA - R$ 873.084,88;
*Programa Transporte Escolar - R$
147.687,70;
*Programa de Trabalho Anual nas Escolas
- R$ 632.910,15
*Quota Estadual 4.222.239,16.
Esses
números por si só justificam que o governo tem como pagar a proposta de
reajuste do SINTEPP, pois o número de alunos na rede é estável e os recursos da
educação só tem aumentado nos últimos 3 anos.
Como
disse o Juiz Líbio Moura, “Parauapebas é uma cidade bilionária que mais parece
a filha pobre de qualquer rincão deste país. Mas não somos!”
Não
podemos em hipótese alguma aceitar esse reajuste de desvalorização do servidor
que o governo quer oferecer, governo este que supervaloriza o salário de seus
secretários, assessores e puxa sacos e desvaloriza o salário dos servidores
públicos que trabalham dia a dia para manter esse município funcionando.
Por exemplo, o salário de um
secretário de governo é R$ 12.800,00 e do Adjunto R$ 10.540,00. São
23 secretários e 24 adjuntos e mais 373 cargos comissionados do segundo escalão
do governo que estão onerando a folha de pagamento da prefeitura, e não os
servidores públicos municipais.
É hora
de lutar pela valorização do servidor público e em especial dos educadores. Por que um diretor de escola de música e
outro diretor do museu municipal de Parauapebas tem um salário de R$ 7.171,51 e
um diretor de escola ganha apenas R$ 4.890,25? E o engraçado é que não
sabemos nem onde fica o museu de Parauapebas.
Já que deve haver isonomia no reajuste
dos servidores, vamos rever essa disparidade de salários. Vamos igualar o
salário dos professores com o salário dos demais profissionais de nível
superior desse município.
O SINTEPP é radicalmente contra o
reajuste de 4% apresentado pelo governo e convoca a categoria para luta.
O SINTEPP
SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!
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