OS CONTESTADORES DE
ONTEM SÃO
OS OPRESSORES DE HOJE
A história da
educação em Parauapebas no Sudeste do Pará ao longo desses vinte e quatro anos
pode ser entendida como uma história de lutas pela educação pública de qualidade e para todos. Na década de noventa,
um movimento organizado por Trabalhadores da Educação foi responsável pela
construção e organização da subsede do SINTEPP em Parauapebas. As várias
conquistas deste grupo junto com outros movimentos da sociedade civil
organizada no período deram elementos suficientes para que a população
confiasse a estas lideranças a administração pública de Parauapebas.
Pautados na herança
de luta desses “educadores,” a
categoria acatou uma deliberação da Confederação Nacional da Educação – CNTE e
realizou nos dias 14, 15 e 16 de março de 2012, uma GREVE NACIONAL em favor do
Piso, Carreira e 10% do PIB para Educação. Infelizmente, TODOS OS TRABALHADORES QUE PARTICIPARAM DESTE MOVIMENTO DE LUTA, EM
FAVOR DE UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE, TIVERAM ESSES DIAS DESCONTADOS EM
SEUS CONTRACHEQUES, UMA ATITUDE AUTORITÁRIA E DESRESPEITOSA, RELEMBRANDO OS
TEMPOS EM QUE A LUTA ERA SILENCIADA PELA REPRESSÃO POLÍTICA DA DITADURA.
E o que jamais havia acontecido na história da
educação de Parauapebas, serviu para mostrar que boa parte da atual
administração precisam ser lembrados que saíram desta base sindical. PORÉM AS SUAS ATITUDES NOS ENVERGONHAM!
Na tentativa de
enfraquecer a luta da categoria, o governo tenta responsabilizar a Coordenação
do SINTEPP pelas faltas, adotando o discurso que o Sindicato havia negociado a
greve somente um dia, isto não é verdade.
O governo esqueceu que o direito de greve é garantido por lei (Art. 9º da Constituição Federal) e que
o Sindicato tem o dever de acatar as deliberações das instâncias superiores (CNTE) e a Assembléia Geral da
Categoria.
Ressaltamos a
importância dos dias de GREVE, que foram de estudos do PCCR, que até o momento
se encontra preso nas mãos do governo. Enviamos vários ofícios solicitando em
caráter de urgência a última mesa de negociação a fim de ajustar os pontos de
conflitos para aprovação na Câmara de Vereadores, mas até o presente momento, nada!
Informamos também que
em três reuniões com o prefeito, ele garantiu que as faltas não seriam descontadas
e que a reposição seria negociada. COMO
JÁ PAGAMOS COM O ASSALTO AOS NOSSOS BOLSOS, NÃO NOS RESPONSABILIZAREMOS DE
REPOR OS DIAS PARADOS. IREMOS INDEFERIR O ANO LETIVO PELO NÃO CUMPRIMENTO DOS 200
DIAS EXIGIDOS POR LEI, E ENTRAREMOS NO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA APURAR AS
QUESTÕES RELACIONADAS AOS RECURSOS PÚBLICOS DA EDUCAÇÃO EM PARAUAPEBAS.
A Coordenação do
Sindicato, através da luta garantiu muitas conquistas (entre elas os
notebook’s) e que o governo na pessoa do Secretario de Educação, vai até as
escolas sem a presença do Sindicato fazendo campanha em cima das conquistas da
Categoria, tentando dissimuladamente se promover e ao mesmo tempo, jogar a
categoria contra o SINDICATO.
É PRECISO DEIXAR CLARO QUE AS ESTRATÉGIAS ADOTADAS PELO
GOVERNO NOS ÚLTIMOS ANOS NÃO FORAM E NÃO SERÃO SUFICIENTE PARA OPRIMIR A
CATEGORIA. DEVEMOS CONTINUAR NA LUTA PELA MELHORIA DA EDUCAÇÃO NESTE MUNICÍPIO,
ACATANDO SEMPRE AS DELIBERAÇÕES DA CATEGORIA, INCLUSIVE NO QUE TANGE O
“ASSALTO” DO BOLSO DOS TRABALHADORES/AS QUE ADERIRAM À GREVE NACIONAL.
APROVAÇÃO DO PCCR OU GREVE!
Não se deixe cooptar.
Não se deixe esmagar.
Lutar sempre!
(FLORESTAN FERNANDES)
Lutar sempre!
(FLORESTAN FERNANDES)
VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES
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