Em Assembleia Geral realizada no dia 21/09/2011 os Profissionais da Educação Pública Estadual de Parauapebas decidiram aderir à GREVE DA REDE ESTADUAL pelo não pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) conforme Lei Federal nº 11.738/08 e a não implementação do PCCR.
Além desses fatores, lutamos também pela Gestão Democrática, implantação do IASEP – Plano de Saúde do Servidor Público Estadual, chamada dos concursados, construção de quatro Escolas Estaduais (complexos Altamira e Guanabara, bairros Cidade Jardim e Cidade Nova), climatização de todos os prédios escolares, instalação de quadros brancos, merenda escolar para os estudantes em todos os turnos, contratação imediata de serviço de apoio (no mínimo 100 servidores para as diversas funções), garantia de material didático e kit multimídia, material de limpeza nas escolas, transporte escolar, redução do número de alunos por turma (máximo de 30 alunos) e Formação Continuada para os professores.
O descaso pela educação pública estadual perdura há décadas (saiu Jatene, entrou Ana Júlia e entrou Jatene novamente e nada de investimentos na educação) e para piorar, de acordo com resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), uma das piores escolas da rede estadual localiza-se em Parauapebas (E.E.E.M. Carlos Henrique). E não pára por aí, diagnósticos realizados pelo SINTEPP revelam a precariadade e sucateamento da maioria das escolas e dos anexos, como por exemplo, rede elétrica exposta, janelas e ventiladores quebrados, salas sem portas, carteiras quebradas...
Quanto à questão salarial, o governo pagará 30% da diferença entre o atual vencimento base e o piso, e não 30% do piso, em números, significam R$ 27,00, pois o Piso atual para 200h é de R$ 1.096,00. Para alcançar os R$ 1.187,00, o Governo deveria realinhar o Piso em R$ 91,00.
O governo pagará 30% da diferença entre o atual vencimento base e o piso, e não 30% do piso. Veja a tabela abaixo:
"NINGUÉM FAZ GREVE PORQUE GOSTA OU POR
NÃO TER RESPONSABILIDADE COM SUA PROFISSÃO.
A ADESÃO À GREVE É A RESPOSTA DO PROFISSIONAL QUE CHEGOU
AO LIMITE DE SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, CARREIRA E SALÁRIO."
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